quinta-feira, 11 de março de 2010

APENAS PAIXÃO


A voz que se levanta o ruído
Hasteado na brisa
Que me toca nos ombros
A tua boca as tuas mãos de água
Ora deslizante ora íntima sedentária
O vento breve que me esculpe em músculos
Cada vez mais sensíveis
A onda que no ar se acende
Entre o rumor da história e o cheiro das tílias
A carne que vai morrer mas também
O suor o sabor de quem amo
E bebo
E canto
Para que não se perca nada
Para que nada se perca enquanto
O meu sexo amaciado nas tuas águas
Se ajuste à curva do céu
E o meu dorso esmagado pelo dorso do mundo
Encontre no chão da casa o repouso
De quem não tem repouso apenas
Paixão.


Casimiro de Brito

quarta-feira, 10 de março de 2010

Rimo e rimos


Passarinho parnasiano,
nunca rimo tanto como faz.
Rimo logo ando com quando,
mirando menos com mais.
Rimo, rimo, miras, rimos,
como se todos rimássemos,
como se todos nós ríssemos,
se amar fosse fácil.
Perguntarem por que rimo tanto,
responder que rima é coisa rara.
O raro, rarefeitamente, pára,
como pára, sem raiva, qualquer canto.
Rimar é parar, parar para ver e escutar
remexer lá no fundo do búzio
aquele murmúrio inconcluso,
Pompéia, idéia, Vesúvio,
o mar que só fala do amor.
Vida, coisa pra ser dita,
como é dita esse fado que me mata.
Mal o digo e já meu dito se conflita
com toda a cisma que, maldita, me maltrata.

Paulo Leminski

Opostos


Você é o brilho da vida... É Luz!
Eu sou as trevas. Sou escuridão.
Você é vênus e saturno em união!
Sou marte e júpter em conjunção.

Você é brisa suave... É calmaria...
Sou a tempestade. Eu sou trovão!
Você é a primavera e o outono:
juntos! Em uma só estação!
Sou o calor. Eu sou o verão.

Você é gente... É a multidão...
Eu sou o calar das vozes
_ sou a Solidão!
Você é bondade, doçura. É mel...
Sou a amargura. Eu sou o fel!

Você é paz... Silêncio... Paixão...
Eu sou tumulto. Barulho.
Sou o grito!
O descompasso do seu coração.

Somos opostos que se amam!
Você é o meu Amor...
Minha salvação...
A certeza da minha felicidade...
E eu sou a sua dúvida. A sua dor.
Eu sou a Contradição!...


Ginna Gaiotti®

domingo, 7 de março de 2010

RITMOPÉIA FEMININA

Fascinado sempre pela alma feminina
fisicamente gasto braços, ombros e dorso
por uma exaustão que me dá de presente essa
sensação de vida plena...

Sem falar em meu coração oferecido
Que bate na marcação
da tua regência que dita o ritmo de meus devaneios
E não deixa livre minha poesia
que presa quer estar a suas ações de musa

Em minha sina que é descreve meu encantamento
minhas mãos servem mais de suporte ao meu rosto
Com a emoções por conta
tenho medo chorar uma parte física minha
pois com temor do lugar comum, confesso,
não há nada em mim que não
quer ser perder em seus mistérios
e onde parece que descrevo apenas força
contem certos que delas dimanam
as maiores suavidades
os cheiros mais perseguidos
Delas, vêem o colo fértil e aconchegante
e nesse ninho minha armadura se desfaz
em rebites frouxos
como meu juízo perdido
por tuas almas meninas...


LUPI

sexta-feira, 5 de março de 2010

O cheiro do vento


O cheiro do vento brota das folhas,
que cobrem a trilha que leva ao mar,
cheiro doce do mar quando a água
dança numa gostosa tarde de sol,
subindo nas pedras e explodindo no ar.

Sonhando tolices, a gente segue o caminho,
borboletas também seguem flores pela trilha,
beirando suas vidas no caminho do mar,
onde o cheiro do vento tem cheiro de amar,
e sopra as memórias no imenso azul da ilha.

São os ventos do fim de mais um verão,
balançando a palha seca dos coqueiros,
tem o cheiro gostoso do mato, da maresia,
cheiro de poesia pairando no pensamento,
este passageiro clandestino em um veleiro.

Cheiro do vento espalhando o amor no ar,
vida passando no meridiano do coração,
seguindo os rastros da memória na trilha
que leva ao mar, que leva embora a estação,
e a vida vai ganhando o perfume do mato
nas tardes serenas e calmas desta ilha...


Sônia Schmorantz

quarta-feira, 3 de março de 2010

Onde está a magia?

A magia está no ar...
Está nos olhos do menino
Está na beleza da rosa
No canto do passarinho
Numa amizade carinhosa

A magia...
Está no sorriso da mulher
Está no abraço do amigo
No encanto da criança
A magia está contigo
Está na sua esperança

A magia está no mar
Nas ondas que vão e vêm
Na chuva que molha a terra
No sal do alimento também...

Nos versos da poesia
Nas notas da canção
Na luz de mais um dia
Num sincero aperto de mão!

Está em acordar todos os dias
E viver a vida com paixão.
Encha de magia o seu coração!



(Sirlei L. Passolongo)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Se tu viesses ver-me...


Nenhum dia se vai
Sem que eu lembre teu nome
Sem que eu te pertença infinitas vezes
Sem que eu me afunde em teu amor.
Cada dia é cheio dessa espera
De que eu abra meus olhos
E te encontre perto de algum céu
Onde eu possa colorir teus lábios
Com beijos feitos de canção
Onde eu possa me prender ao teu corpo
Com laços vermelhos invisíveis de paixão
Sim, meu Amor nenhum dia se vai
Sem esse céu que invento,
Sem que eu perceba
Que a única forma de te tocar
É através das poesias
Que ao entardecer te escrevo...


Càh Morandi

domingo, 28 de fevereiro de 2010

MARIA


Chamo-te durante a noite
Já não me escutas?
Provoco-me um prazer burocrático...
Arrisco-me a dizer que é de
Ti,maria, que sinto mais saudade...
Que roubo de Anas, de Marias, de Estrelas

Quando foi que passaste a subestimar
a minha alma livre?
Já não me escutas?
Tenho que subtrair da imortalidade
a morte dessa noite
e minha saudade exausta,
quase desertora...
Já que não me escutas mais...

Não há verdades em minhas
palavras de desatenção,
Por que verás, ao entrar em meus
espaços, que há vestígios teus por
todos os lados.


LUPI

sábado, 27 de fevereiro de 2010

CRAVOS



Cravos brancos e rosados
coloridos e nacarados,
com muito amor perfumados
todos apaixonados,
que estou a te ofertar

Cravos por mim enfeitados
de paixão enfeitiçados
de desejo carregados
mensageiros dos carinhos
que tenho para te dar

Cravos de orvalho molhados
levam gotas cristalinas
de uma noite estrelada
em que eu apaixonada
estava em ti a pensar

Nessas gotas podes achar
os meus segredos guardados
sentimentos inconfessos,
somente a ti dedicados,
eternos no meu viver!...


Tahyane

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

RECEITA DE INVENTAR PRESENTES


Colher braçadas de flores
bambus folhas e ventos
e as sete cores do arco-íris
quando pousam no horizonte
juntar tudo num instante
num caldeirão de magia
então inventar um pássaro louco
um novo passo de dança
uma caixa de poesia


Roseana Murray

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A poesia que eu gosto


A poesia que eu gosto
É aquela que não se esconde
E se fugir
Não vai ao longe
Ao contrário
Caminha junto ao coração
A poesia que eu gosto
Possui toque emocional
Jeito atestado
Sempre indo ao seu lado
O sorriso requisitado
A poesia que eu gosto
Tem palavras simples
Às vezes rima pobre
Mas quase sempre, gosto nobre!
Atiçando o paladar da ilusão
A poesia que eu gosto
Faz sonhar
Traz um não sei o que de mar
Tanto que o infinito dói no peito
Mesmo na mansidão do seu refrão
A poesia que eu gosto
Bem sei, vem de você!
Que não diria! Amei você
Já que o amor não diz porquê
Só ama
No eterno conjugar do presente
Neste nosso lindo alvorecer...


Gerson F. Filho

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CANTO


sinfonia de orquídeas raras,
compasso ritmado, ária de arte,
amor como tema; teima em ficar,
envolto na dança, suave a bailar.
canto degustado parte por parte,
encanto que não sara,
vício inebriante.
valsa dos amantes,
vale quanto pesa,
pesa como a neve,
leve como pluma amarela.
leve todos meus beijos,
quem se atreve
a contestar?
linda, mais bela;
mágicos arpejos,
a nos envolver.
voltemos no tempo,
avancemos no vento.
de mãos e coraçãos dados;
jogo de dados,
venenosos dardos,
com seiva de bem-querer.
noite mais linda,
tão belo amanhecer!...


gustavo drummond

domingo, 21 de fevereiro de 2010

FLORES E PERFUMES


Tu me prometeste flores e perfumes
E quando o verão se foi
Só deixaste folhas secas aos meus pés
O que eu faço com elas neste outono?

Nem poderei com elas
Aquecer-me no inverno
Tampouco me alimentarei
Com folhas secas...

Ainda sinto o teu gosto
Salgado em minha boca
Mas não mais te vi
Faz quase uma estação
Que não te toco...

O que eu faço
Com estas folhas secas em minha cama?
Isto é o que sobrou de ti
Apenas húmus...


Mário Feijó

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Encontros e (des)encontros...


Dei-te os dias, as horas e os minutos
Destes anos de vida que passaram;
Nos meus versos ficaram
Imagens que são máscaras anónimas
Do teu rosto proibido;
A fome insatisfeita que senti
Era de ti,
Fome do instinto que não foi ouvido.

Agora retrocedo, leio os versos,
Conto as desilusões no rol do coração,
Recordo o pesadelo dos desejos,
Olho o deserto humano desolado,
E pergunto porquê, por que razão
Nas dunas do teu peito o vento passa
Sem tropeçar na graça
Do mais leve sinal da minha mão...


Miguel Torga

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Se eu pudesse guardar os teus sentidos


Se eu pudesse guardar os teus sentidos
Numa caixa de prata e de cristal,
Entre conchas do mar, búzios partidos,
Pequenas coisas sem valor real...
Se eu pudesse viver anos perdidos
Contigo, numa ilhota de coral,
Para além dos espaços conhecidos,
Mais longe do que a aurora boreal...
Se eu soubesse que o olhar de toda a gente
Te via, por milagre, repelente,
Que fugiam de ti como da peste...
Nem assim abrandava o meu ciúme,
Que é afinal o natural perfume
Da flor do grande amor que tu me deste.


Reinaldo Ferreira

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Testamento


Fico calado de cotovelos nessa folha
Arremato os lados como moldura
Para que nada fuja
Nunca deixei de tomar nada
para que eu não tenha insônia;
nada que não me embriague;
nada que não engorde;
para que não me engravide;
para que não falem de mim
Nada que não ofereça atalho ao meu sopro de vida
Não fugi de paixões
Como não sou politicamente correto
Muito mesmo sou fisiologicamente correto
Tenho suores frios
Pela espera verdadeira
E pela a que imagino
Alias, mais deliro e sonho
do que vivo o real
Na verdade mesmo
acho que perdi meu limiar
acho que sou emocionalmente indefinido
Lamento não ter entregue
meu quinhão de emoção completo
a uma alma feminina que quis me dar a sua
mas se não dei
deixei usufruir...alias deixo em usufruto

Essas molduras
são construções
de linhas imaginarias
policromas por minha vista disforme do momento
que cercam com competência um vulto
e um punhado de lagrimas sem emoções definidas
são as melhores...


Luciano Lopes - Lupi

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FLOR DE LÓTUS AZUL


Quando Deus
Foi habitar naquele coração,
Ela ainda era menina,
Transbordando de emoção.
E no silencio de seu quarto
Deus rezava com ela:

-Faça-me de luz Senhor!
-De luz te farei e serás!
-Faz-me pura Senhor!
-Pureza levará no olhar!
-Faz-me flor Senhor!
-Um lótus azul será!
-Faz-me poeta Senhor!
-Farei mais,
Farei-te cordão dourado
Enfeitado de poetas lapidados!
Amem.


Rachel D.Moraes

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval e Poesia


Nesse carnaval vou me fantasiar de poetisa.
Uma caneta na mão e uma folha branca.
O Samba Enredo vai se chamar Emoção.
O nome da escola Unidos do Recanto.

Mestre sala o Poeta, Rainha a Palavra.
No cortejo vão sair trovas, versos e contos.
A fantasia vai dar o toque e certamente vai
tirar 10.

Frases serão as serpentinas no ar.
A bandeira multicor, o som no tom
junto aos duplix e triplix.

Amizade, amor, saudade vão sair num bloco só.
Vistam suas fantasias e colem no papel.
O Brasil todo vai ser um bloco na mesma sintonia
no mesmo céu.

Carnaval vai ser o encanto anunciado e letrado
na palavra em sol maior.


Yara Corrêa Picardo

domingo, 14 de fevereiro de 2010

AMOR DE CARNAVAL


Se de fato tu queres me encontrar
apesar de me teres transformado
na tua multidão, tu deves procurar
no alvoroço do baile triunfal
de teu tumultuado coração...

Eu sou aquele que tu vês se levantando
daquela sombra que virou teu chão.
Repara como eu engoli meu sim
para não ter que devolver teu não...

Se de fato tu queres me encontrar,
eu sou aquele que já foi embora
com uma flor na mão...


Afonso Estebanez

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

CARNAVAL EM VENEZA


No crepúsculo de Veneza
derramaste uma lágrima
como um rio abrindo um fio
no teu rosto maravilhado
de Colombina


Não cheguei a tempo
de usar uma gôndola vaga
para colhê-la com mesura
e juntá-la nos meus olhos
ao meu choro silencioso
de Pierrot


Uma orquestra de cordas
iluminava a Praça de São Marcos
quando sopraste uma promessa
inaudível
nos meus ouvidos ocupados
embevecidos com uma sonata
de Chopin


Quando dei por mim
encontrava-me só
junto à água verde-jade
descobrindo pelo frio
como anunciavam a tua ausência
os raios solares da manhã


Ao longe ouviam-se pombas
a rolhar sobre os telhados
e uma voz bradava
clamando com apelos apaixonados
por um desconhecido
chamado Arlequim


José António Gonçalves

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SE NÃO FALAS


Se não falas, vou encher o meu coração
Com o teu silêncio, e agüentá-lo.
Ficarei quieto, esperando, como a noite
Em sua vigília estrelada,
Com a cabeça pacientemente inclinada.

A manhã certamente virá,
A escuridão se dissipará, e a tua voz
Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.

Então as tuas palavras voarão
Em canções de cada ninho dos meus pássaros,
E as tuas melodias brotarão
Em flores por todos os recantos da minha floresta.


TAGORE

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Saudade


Vou esperar mais um pouco,
tenho a paciência dos tempos,
das antigas e velhas cantigas.
Vou deixar risonho teu pranto,
teu olhar em acalanto.
Sob a jura que a lua oferece,
sob a chuva que o coração enternece,
sem teu corpo pra me acalmar.
Vou esperar, fartar a terra,
eclodir sem ter guerra...
Esculpir teu rosto n'uma árvore,
mais tarde eu vou passar,
vou teimar viver cada ramo
que essa saudade lembrar.


Pedro Miller

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Santo e Senha


Deixem passar quem vai na sua estrada.
Deixem passar
Quem vai cheio de noite e de luar.
Deixem passar e não lhe digam nada
Deixem, que vai apenas
Beber água de sonho a qualquer fonte;
Ou colher açucenas
A um jardim que ele lá sabe, ali defronte.
Vem da terra de todos, onde mora
E onde volta depois de amanhecer.
Deixem-no pois passar, agora
Que vai cheio de noite e solidão
Que vai ser uma estrela no chão.


Miguel Torga

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Eu te amo muito além...


Amo-te tanto e quanto e mais e tudo,
Sei, tu és o mundo do meu mundo
Vida, dias, horas, minutos e segundos
Maior que o céu e que o mar profundo.

Amo-te na fragilidade da minha emoção,
Nas voltas e reviravoltas do meu coração
No teu olhar que me acerta e desconserta
Numa canção de amor na melodia certa.

Amo-te no improvável das possibilidades
No impossível que ora se faz saudade
Brisa leve que banha minha ansiedade
Na esperança que se chama felicidade.

Amo-te mais que tudo que possa existir
Teu coração sinto bater no peito em mim
Beleza desse meu amor que não tem fim
Além da vida, no infinito dos confins.


Marisa de Medeiros

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

MAIS UMA CURVA DO RIO


"Quando pensei que tinha chegado
era outra surpresa,
era mais uma curva no rio.
Quando calculei que tudo estava pago
havia ainda os juros
do tempo do esforço do amor.
Quando achei que estava acabado
os caminhos se espalmaram
como dedos da mão de um deus,
na torrente no vento
no sopro do universo..."


Lya Luft

AMO


Amo olhar o imenso areal parado no tempo,
Gaivotas sobrevoando, asas largas debatendo,
riscando o céu em vôos ignorados…
Amo os pássaros que semeiam cantos,
que vem em bandos, depois partem não sei para onde.
Mas deixam a paz e aos ouvidos o insistente canto.
Amo o som do mar, alegria vadia a invadir a areia,
passando, fluindo, cantando, sem parar…
Amo abraçar o vento, leve como o pensamento,
carregar conchas e sonhos, pensar que aqui sou feliz.
Se o tempo pesa nos ombros, confesso minha exaustão,
mas faço um novo poema para divertir a tristeza,
no final das contas a vida é boa e sonhos…bem,


Sônia Schmorantz

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Abraça-me...


Enquanto a lua não dorme
E o sol faceiro acorde
E te leve pra longe de mim
Deixa-me sentir seu calor
Na paz do seu abraço
Numa magia sem fim.
Beija-me...
Quando o sol se levantar
Faça-me juras de amantes
Deixa-me sentir seu gosto
Impregnado na boca
Pra que na saudade louca
Te sinta junto de mim.
E quando a tarde cair
Quase louca de saudade
Eu te busco e te preciso
Você volta para meu colo
A lua acende o sorriso
A noite sonda indiscreta
E o nosso amor... Assim
se completa.


Sirlei L. Passolongo

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

NOSSA CANÇÃO


Sempre que amanhece eu ouço
os pássaros em alvoroço
entoando uma melodia.

Fico inebriado e esqueço
de tudo que não mereço
no embalo da poesia.

Vejo o passado, o presente
e o futuro incandescente
desta nossa união.

Vejo a melodia bela
emoldurando na tela
do amor...a nossa canção!


MARINHO GIL

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Selinho p/meus amigos


http://marialbozolipoesias.blogspot.com/


É de coração que ofereço-lhes este mimo meus amigos;
e a todos que aki me visitarem.
Beijos na alma de cada um de voces.