terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pétalas!!!


Poesia é a flor da alma.
Alguém já disse isso?
Se não disse, digo eu.

Cada poema é uma pétala!
Seu perfume se espalha
quando alguém o lê.

Quero oferecer cravos, rosas
violetas, margaridas e jasmins;
porque sempre fica um pouco de perfume
nas mãos de quem oferece flores.

Obrigada, muito obrigada
a quem me visitar.
Pode comentar, pode recriar,
pode plantar a sua flor aqui.

Sinta-se à vontade
Vamos aumentar esse jardim...


Janete do Carmo

Amor o néctar do existir


Meu coração cantor
Voa como um beija-flor.
Para em alta rotação.
Faz do inverno verão.

Faz melodia açucarada
E delícia embebida.
Majestoso produz sensação.
E uma suave emoção.

Suporta as agruras
Desafios e novas aventuras.
É um coração companheiro.
O amor o envolve ligeiro.

A amizade é o seu elixir
O néctar do existir.
A pureza que veio da natureza.
Satisfaz o espírito com essa beleza.

Interfere no amor
Na alma do cantor.
Cala a voz e ressurgem.
Em coro e imagem.

Passeia dentro do corpo.
Por algum tempo,
Volta com estilo brilha o amor.
Como as penas do beija-flor.

O néctar no beijo
Belo e singelo jeito.
Ternura no olhar.
E encanto para amar.


Hortência Lopes

Eu e o vento...


Irei de mãos dadas com
O vento procurar seu
Cheiro...Sentirei o que emana da
Sua pele, reconhecerei
Sua essência...

Brincarei com os seus
Cabelos, beijarei sua boca
Em um breve roçar de ternura...

A brisa do meu coração
Irá soprar doce canção
Para acalentar sua tristeza.
E o vendaval dos
Meus desejos
Expulsará suas solidões...

Dançarei em volta do seu
Corpo e levarei comigo
Toda a sua incerteza se te amo...
E meu amor brincará em seu
Sorriso até o adormecer da
Saudade...


(© Cida Luz)

MEMÓRIA


Amar o perdido
deixa confundido este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do não.
As coisas tangíveis tornaram-se
insensíveis a palma da mão.
Mas as coisas findas
muito mais que lindas
essas ficarão.


Carlos Drummond de Andrade

INVENÇÃO DOS DIAS


"Todos os dias
me invento criatura
em cada traço
palavra verso reverso.

Pinto poemas no vento
me embriago de algas
na espiral de cada maré.

Os barcos passam ao longe
riscando de saudades
gaivotas no horizionte.

Todos os dias me invento
estátua de sal e de Sol
passam lentos os dias lentos
e as noites madrugam despertas
numa cobardia desistente.

Todos os dias me invento
caricaturadamente alada,
Todos os dias me sento
na tua porta fechada."


(luizacaetano)