segunda-feira, 5 de abril de 2010

A JANGADA



Eis a minha Jangada em Mar-Eterno!
As ondas que se amansem pois vou só...
A minh`alma fechada como um nó
Renunciou ao mundo em desgoverno...
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Eis-me Navegador ou Marinheiro
E Náufrago por pura vocação!
O mar nunca me nega o meu quinhão
Dos versos que lhe dou a tempo inteiro...
.
O meu destino é líquido, infinito,
(se não lhe encontro o fim, nunca o terá..)
Perpetuado em raios de luar...
.
Porque me beija a lua enquanto a fito,
Aquilo que escrevi não morrerá
Enquanto a Lua-Mãe assim me olhar!


Maria João Brito de Sousa