
No céu de manto escuro, sem luar,
E o firmamento, em calmo e suave véu,
Mostra miríades delas a brilhar.
Inefável momento apraz em vê-las,
Cintilantes na noite, na amplidão...
Oh, quão belas são as áureas estrelas,
Que pontilham de luz a escuridão!
Nessa contemplação fenomenal,
Viajo o cósmico mundo dos amores
Cheio do enigma que permeia o astral...
E, no vislumbre dessas visões belas,
Os meus olhos, à luz dos seus fulgores,
Adormecem de amor por todas elas...
J. Udine.