quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A saudade voa no espaço sideral


Versos embebidos de saudade
Dos momentos de felicidade.
Letras que exprimem a dor;
E retrata o que sente o interior.

Versos que formam a poesia.
Pinta a dor ou a magia.
Sofre e ama acompanha os fatos;
Felizes ou ingratos.

Versos formados na alma
Que alivia produz calma.
Passa e entrelaça todos os sentidos.
E nova mensagem afaga os ouvidos.

Versos de amor e encanto
No céu azul voa e colhe o pranto.
A saudade bilateral;
Voa no espaço sideral.

Versos se encontram nos ares
O coração verseja formam pares;
Revela que ama e sofre pela saudade.
Marcam encontro e exultam de felicidade.


Hortência Lopes

“APRENDENDO A VERSEJAR”


Procuro por alguém
Que me ensine a versejar...
Quero escrever um poema,
E a ti ofertar...

Não quero ser poeta,
Muito menos escritor...
Mas escrever algumas linhas,
Para demonstrar meu amor...

Não sei quanto tempo
Vou demorar em escrever...
Mas será especial,
E gostoso de ler...

Estou certo deste amor
E de ninguém vou esconder...
Publicarei em jornal,
Assim que aprender...


RAUL DIAS

*Sou Assim*


A constante espera do acerto
o defeito da busca de mais,
o confronto de tudo; inexato...
sou o fato fugindo dos ais

Sou a chave de seu teorema
estratagema de sua ilusão;
e perdido entre o fim e o começo
sou o tropeço de sua aversão...

Sou a deixa que você supõe
desacerto maquiado de bom,
sou a túnica que cobre seu corpo
sou o gosto que tem seu batom...

Sou de longe o que de perto sente
o presente que você não previa,
sou ausência rimando; carência
sou muito mais do que você imagina.

Marçal Filho

Somos como as estações


Tem horas que os sentimentos
Passam por determinados momentos
Como se fossem cobertos pela sombra
Nos provocando certa escuridão
Que faz chorar o coração.
É como se a alma sentisse frio
Provocando intensos calafrios
Despertando uma carência
Pela saudade, pela ausência
Qual o motivo
Nem mesmo sabemos.
Nestas horas o sol perde o brilho
A flor mesmo bela não encanta
Nem o perfume dela se sente;
Nem mesmo a beleza presente
É capaz de transformar
A alma que está a chorar.
Como as estações
Assim são nossas emoções
Hora vivemos primaveras
Em outros longos verões
Porém também intensos invernos
E outono em outros momentos.


(Aut. Ataíde Lemos)