domingo, 28 de fevereiro de 2010

MARIA


Chamo-te durante a noite
Já não me escutas?
Provoco-me um prazer burocrático...
Arrisco-me a dizer que é de
Ti,maria, que sinto mais saudade...
Que roubo de Anas, de Marias, de Estrelas

Quando foi que passaste a subestimar
a minha alma livre?
Já não me escutas?
Tenho que subtrair da imortalidade
a morte dessa noite
e minha saudade exausta,
quase desertora...
Já que não me escutas mais...

Não há verdades em minhas
palavras de desatenção,
Por que verás, ao entrar em meus
espaços, que há vestígios teus por
todos os lados.


LUPI