domingo, 18 de setembro de 2011

Ecos da Alma

Os ecos da tua alma ecoam
Em melodias lúdicas
Na cadencia de um olhar enternecido
Visualizo o teu sorriso quente da paz
Emanada do teu corpo

Por um momento fugaz
Prevalece a junção de sentires
As tempestades evaporam-se
O azul cristalino brilha
Na noite iluminada

Pelas estrelas brincalhonas
As palavras deslizam dançarinas
Em frases afagadas pela ternura emergente
E nos caminhos livres de pedras aguçadas
Florescem flores campesinas

Perfumando o ar de doces brisas nocturnas
Transformando o silencio
Em acordes de violino vibráteis …
Estremecendo o tempo fugaz de nós

Só a musica permanece em elos de ligação
Da distancia mensurável das vidas
No cume da existência imortal
No azul brilhante do cosmos longínquo

(Liliana Jardim)