
Carrego os sonhos comigo.
Quero vendê-los de porta em porta.
Toda uma mercadoria com marca registrada.
Meus sonhos têm olhar transparente!
Uma raridade onde não há dores
cortinas ou muralhas...
não há armas desamores e feridas.
Eles abraçam num elo
o mundo a liberdade e a vida.
Bendizem esperança.
Caminham avançam e se desenham
coloridos na vidraça.
Emergem e destrancam todas as portas e janelas.
Sonhos sem nome...sem endereço
enfileirados sob o travesseiro.
Não cabem mais em mim.
Preciso dividí-los.
Porque são sonhos grandes demais
e bonitos demais para se sonhar só.
Rosy Moreira