domingo, 7 de março de 2010

RITMOPÉIA FEMININA

Fascinado sempre pela alma feminina
fisicamente gasto braços, ombros e dorso
por uma exaustão que me dá de presente essa
sensação de vida plena...

Sem falar em meu coração oferecido
Que bate na marcação
da tua regência que dita o ritmo de meus devaneios
E não deixa livre minha poesia
que presa quer estar a suas ações de musa

Em minha sina que é descreve meu encantamento
minhas mãos servem mais de suporte ao meu rosto
Com a emoções por conta
tenho medo chorar uma parte física minha
pois com temor do lugar comum, confesso,
não há nada em mim que não
quer ser perder em seus mistérios
e onde parece que descrevo apenas força
contem certos que delas dimanam
as maiores suavidades
os cheiros mais perseguidos
Delas, vêem o colo fértil e aconchegante
e nesse ninho minha armadura se desfaz
em rebites frouxos
como meu juízo perdido
por tuas almas meninas...


LUPI