
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
2011 CHEGANDO..........SELINHOS PRÁ VOCES
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
É Natal...

Esquecemos os que vivem na solidão,
Seu olhar triste... e tão cinzento,
Que choram seu tamanho lamento,
Nas lágrimas frias... sem emoção!
Esquecemos a fome, dos que passam,
A paz dos que lutam o sofrimento,
O amor dos que sofrem em tormento
Por entre a vida que lhes diz... não!
Ai se apenas, apenas uma Estrela
Caísse na palma da minha mão...
Eu a manteria aberta, para vê-la,
Brilhar em vosso sofrido coração,
Penetrando vossa alma e aquecê-la,
Acendendo vosso olhar na escuridão!
Loucopoeta
Seu olhar triste... e tão cinzento,
Que choram seu tamanho lamento,
Nas lágrimas frias... sem emoção!
Esquecemos a fome, dos que passam,
A paz dos que lutam o sofrimento,
O amor dos que sofrem em tormento
Por entre a vida que lhes diz... não!
Ai se apenas, apenas uma Estrela
Caísse na palma da minha mão...
Eu a manteria aberta, para vê-la,
Brilhar em vosso sofrido coração,
Penetrando vossa alma e aquecê-la,
Acendendo vosso olhar na escuridão!
Loucopoeta
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Alguém

Se algum dia pensares em mim,
pense em alguém que luta,
que sonha, que espera.
Pense em alguém que tem
cicatrizes profundas na alma,
Cicatrizes que continuam vivas
apesar do tempo.
Pense em alguém que continua lutando,
apesar das inseguranças.
Que apesar de tanto sofrimento
ainda sonha em ser feliz.
Mas acima de tudo,
pense em alguém que jamais
esquecerá que tu existes.
Lúcia Polonio
pense em alguém que luta,
que sonha, que espera.
Pense em alguém que tem
cicatrizes profundas na alma,
Cicatrizes que continuam vivas
apesar do tempo.
Pense em alguém que continua lutando,
apesar das inseguranças.
Que apesar de tanto sofrimento
ainda sonha em ser feliz.
Mas acima de tudo,
pense em alguém que jamais
esquecerá que tu existes.
Lúcia Polonio
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
RAMO EM FLOR

Para cá e para lá
sempre se inclina ao vento o ramo em flor,
para cima e para baixo
sempre meu coração vai feito uma criança
entre claros e nebulosos dias,
entre ambições e renúncias.
Até que as flores se espalham
e o ramo se enche de frutos,
até que o coração farto de infância
alcança a paz
e confessa: de muito agrado e não perdida
foi a inquieta jogada da vida.
Hermann Hesse
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
CIRANDA DA VIDA

com botões eclodindo em fragrâncias e tonalidades,
colheu manhãs azuis, diáfanas, suaves,
envolvido pela brisa perfumada.
***
Ele enfrentou verões de sol ardente e bravo,
com seus pés amassando a terra estorricada,
valorizando os goles de um pouco de água,
agradecendo à chuva as dádivas da vida...
***
Ele viveu outonos de frutos maduros,
varreu folhas castanhas caídas nas calçadas,
sentiu a aragem fria das noites sem alma,
quando há suspiros de estrelas
no fundo do peito...
***
Ele se fez inverno de galhos despidos,
de flocos prateados sobre a paisagem,
adormeceu ao lado da fogueira altiva,
e a chama crepitante, linda, forte e viva,
mostrou que o Tempo é sempre
apenas a passagem ....
(Fátima Guerra)
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Madrugada

Esmagam-se as rosas
Pétala a pétala
Tristes esses versos
Sem pudor
Sem nexo
Vou virando a página
Reescrevo a história
Pra apagar da memória
Os sonhos que vivi...
Na controvérsia das horas
Quebrem os relógios
Dê adeus aos olhos
É hora de partir...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Colho dores

Pensamento distante. Fui traída.
Baixo o olhar. Uma rosa. Arrepio.
Uma rosa vermelha. Sorrio.
Plantei roseiras p´ra colher rosas
De todas as cores, e cheirosas.
Esqueci espinhos protetores
E beija-flores, os benfeitores.
Toco a rosa. Espanto o beija-flor.
Puxo a mão. No dedo, aguda dor;
Na flor, latente gota de sangue;
Na pétala, colorido exangue.
Plantei roseiras. Não colho cores,
Nem graça, nem olores, mas dores.
Absorta, ferida, para mim
Volto. Atinjo meu próprio confim.
Mardilê Friedrich Fabre
sábado, 27 de novembro de 2010
Preto e Branco!

esculpido
febre
dos sentidos
repetidora dos tempos
uníssono dorme
a vida
enquanto o homem não corrói.
Cão feroz late surdamente
seu querer equalizado
domar ignorado
desatino
o real sentido
do
pesadelo compilado.
Introduzir
no vazio provinciano
contraste plastificado
televizinho
mensagens queimando
vida receptora por um fio hipnotizado
centímetros de distancia,
novelas noir .
(Nélson Aharon)
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
AS ESTRELAS

No céu de manto escuro, sem luar,
E o firmamento, em calmo e suave véu,
Mostra miríades delas a brilhar.
Inefável momento apraz em vê-las,
Cintilantes na noite, na amplidão...
Oh, quão belas são as áureas estrelas,
Que pontilham de luz a escuridão!
Nessa contemplação fenomenal,
Viajo o cósmico mundo dos amores
Cheio do enigma que permeia o astral...
E, no vislumbre dessas visões belas,
Os meus olhos, à luz dos seus fulgores,
Adormecem de amor por todas elas...
J. Udine.
sábado, 20 de novembro de 2010
Então é você

Então é você
que bem antes de mim
diz o que eu queria dizer
tão bem quanto eu diria.
E quem diria?
ainda melhor
Acho que teu nome é poesia
e por isso todos te chamam
Então é você
tua simples presença
preenche a minha existência
me faz ver o que eu não via.
E quem diria?
ainda melhor
Acho que teu nome é vida
e por isso todos te querem
Então é você
que quando fala
instala a compreensão
de tudo que eu seria.
E quem diria?
Ainda melhor
Acho que teu nome é amor
e por isso todos te amam
E quando todos te chamam
quem sou eu pra não chamar?
E quando todos te querem
quem sou eu pra não querer?
E porque todos te amam
“eu sei que vou te amar”
Alice Ruiz
terça-feira, 16 de novembro de 2010
A CANÇÃO DA SAUDADE

Lá fora o vento rodopia...
Dança de folhas... Folhas, sonhos vãos,
que passam, nesta dança transitória,
deixando em nós, no fundo da memória,
o olhar de uns olhos e a carícia de umas mãos.
Ante a moldura de um retrato antigo,
põe-se a gente a evocar coisas emocionais.
Tolda-se o olhar, o lábio treme, a alma se aperta,
tudo deserto... a vide em torno tão deserta
que vontade nos vem de sofrer mais!
Depois, há sempre um cofre e desse cofre
tiramos velhas cartas, devagar...
É a volúpia inervante de quem sofre:
ler velhas cartas e depois chorar.
Que tarde imensa e fria!
Nunca mais te verei... Nunca mais me verás...
Lá fora o vento rodopia...
Que desejo me vem de sofrer mais!
Olegário Mariano
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Uma Visão Celeste!

Áuricos são teus olhos em meus dias,
Luas de esmeraldas: — doce alegria!
(Uma silhueta de luz a me amar!...)
Meu amor: — quero teus lábios de mar:
—Aurora boreal, — Canta ventania!...
Rimo versos de amor com melodia...
Curto tua veste duma cor solar!
Beijo teu rastro, ao som da minha vida...
No ocaso sinto o bronze incontido,
Saio do papel com tinta. (— um metal!...)
Inda ecoam teus cabelos; um mistério
Zurzindo minha alma ao etéreo!...
— Álamo:- Tenho teus pés no final.
Machado de Carlos
domingo, 7 de novembro de 2010
Domingo

“Alguns guardam o Domingo indo à Igreja
Eu o guardo ficando em casa
Tendo um Sabiá como cantor
E um Pomar por Santuário.
Alguns guardam o Domingo em vestes brancas
Mas eu só uso minhas Asas
E ao invés do repicar dos sinos na Igreja
Nosso pássaro canta na palmeira.
É Deus que está pregando, pregador admirável
E o seu sermão é sempre curto.
Assim, ao invés de chegar ao Céu, só no final
Eu o encontro o tempo todo no quintal.“
Emily Dickinson
sábado, 30 de outubro de 2010
Sol, lua e estrela

Quando a lua chega
De onde mesmo que ela vem?
Quando a gente nasce
Já começa a perguntar,
- Quem sou? Quem é?
- Onde é que estou?
Mas quando amanhece
Quem é que acorda o sol?
Quando a gente acorda
Já começa a imaginar
- Pra onde é que vou? Qual é?
- No que é que isso vai dar?
Quando a estrela acende
Ninguém mais pode apagar
Quando a gente cresce
Tem o mundo pra ganhar
- Brincar, dançar, saltar
- Correr, meu Deus do céu.
- Onde é que eu vim parar?
Sandra Peres e Alice Ruiz
sábado, 23 de outubro de 2010
"MISTÉRIO"

Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.
Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.
Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…
Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!
Florbela Espanca
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Poema da malta das naus

Lancei ao mar um madeiro,
espetei-lhe um pau e um lençol.
Com palpite marinheiro
medi a altura do Sol.
Deu-me o vento de feição,
levou-me ao cabo do mundo,
pelote de vagabundo,
rebotalho de gibão.
Dormi no dorso das vagas,
pasmei na orla das praias,
arreneguei, roguei pragas,
mordi peloiros e zagaias.
Chamusquei o pêlo hirsuto,
tive o corpo em chagas vivas,
estalaram-me as gengivas,
apodreci de escorbuto.
Com a mão esquerda benzi-me,
Com a direita esganei.
Mil vezes no chão, bati-me,
outras mil me levantei.
Meu riso de dentes podres
ecoou nas sete partidas.
Fundei cidades e vidas,
rompi as arcas e os odres.
Tremi no escuro da selva,
alambique de suores.
Estendi na areia e na relva
mulheres de todas as cores.
Moldei as chaves do mundo
a que outros chamaram seu,
mas quem mergulhou no fundo
do sonho, esse, fui eu.
O meu sabor é diferente.
Provo-me e saibo-me a sal.
Não se nasce impunemente
nas praias de Portugal.
António Gedeão
sábado, 9 de outubro de 2010
Quero teus beijos...

Quero teus beijos
Beijos em forma de poemas,
Daqueles que tudo dizem.
São lábios unidos, gulosos.
Porém de bocas ocupadas,
Pois nada precisam dizer.
Num abraço em forma de laço,
Lábios ávidos se encontram.
Transmitem um misto de sentimentos,
Ternura, paixão, desejo e amor...
Então não diga nada.
Apenas me beije muito, muito.
E assim, com os lábios unidos,
Fazemos um lindo poema de amor.
Então beija-me!
Joe Luigi
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Encontro
Oh beleza sedutora de tanta loucura
Destapas teu corpo... tua pele nua,
Ao desmaiar do Sol, ao sugir da Lua
Pétala aveludada... cingida cintura!
Enlaço-te meu corpo em tanta doçura
De roupa despido... em louco desejo
Pele na pele no mais ardente beijo
Saciamos o amor em tão doce ternura!
Espalhada pela chão, a roupa eu vejo
Amarrotada... por entre nosso almejo
De termos apagado o fogo... em nós!
A vestimos lentamente para saírmos
E ninguém sonha a pressa, de a despirmos
Quando nossos corpos se encontram a sós!
Loucopoeta
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Canção da Primavera
Primavera cruza o rio
Cruza o sonho que tu sonhas.
Na cidade adormecida
Primavera vem chegando.
Catavento enloqueceu,
Ficou girando, girando.
Em torno do catavento
Dancemos todos em bando.
Dancemos todos, dancemos,
Amadas, Mortos, Amigos,
Dancemos todos até
Não mais saber-se o motivo...
Até que as paineiras tenham
Por sobre os muros florido!
Mario Quintana
Cruza o sonho que tu sonhas.
Na cidade adormecida
Primavera vem chegando.
Catavento enloqueceu,
Ficou girando, girando.
Em torno do catavento
Dancemos todos em bando.
Dancemos todos, dancemos,
Amadas, Mortos, Amigos,
Dancemos todos até
Não mais saber-se o motivo...
Até que as paineiras tenham
Por sobre os muros florido!
Mario Quintana
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
UM SONETO AO AMOR

Meu amor! Seu amor pra mim é tudo!
Bem mais, do que eu imaginava ter.
Tu és pra mim, tudo neste mundo!
Tu és, a razão do meu viver.
Tu és , quem me norteia: Me completa!
Meu grande elo entre o céu e a terra...
Tens meu amor! Dele eu sou repleta,
Tu és, quem com flores ganha a guerra!
E assim te amarei a vida inteira.
Pois tu és, oh! Minha companheira,
A quem eu amo tanto e sem fim...
E ao teu encontro eu hei de seguir,
E deste sonho, não partir,
Versando o amor, num soneto assim...
(Elciomoraes / Reggina Moon)
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Ah, se eu soubesse

Ah, se eu soubesse de alguma coisa
que tudo seria assim tão simples.
Juro eu já teria
despertado esta força adormecida
que a muito, dorme tranquila em mim.
Acordaria todos meus sonhos,
lutaria para evitar o meu desânimo ,
desafiaria todos os meus desafios,
percorreria todos os meus caminhos,
por amar demais você!
Iria te buscar , te traria de volta para mim.
Para juntos dividirmos nossos pensamentos,
nossos sonhos. Nos amaríamos muito mais!...
Entre ternuras e embaraços, eu te tomaria
em meus braços, num e longo forte abraço
eu te daria um gostoso beijo sem fim!
Ah, se eu soubesse que seria tão fácil.
Joe Luigi
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Violeiro de Picasso

Dedilhando em verso triste
Acordes submissos ao chão
Sentado se posta canção
Numa vida que não existe
Dedilhando em quadro torto
Cubismo e ate expressão
Impressionismo se faz de morto
Na visão de meu irmão
Em cores se faz a arte
E a vida imita em parte
Voa som voa amigão
Desse tolo sem noção
Violeiro de olhar fixo
Dedos calos dedos ralos
De pés no chão rachado
A viola é seu achado
A vida lhe ensinou sonhar
Cantando assim esse refrão
E olhar num lindo quadro
Sonhando se faz ó meu irmão
André Fernandes
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
BELEZA PERFUMADA

Sinto teu cheiro no meu verso
Oh esse odor que se faz poema,
Perfume de teu corpo, meu tema
Em poesia de amor, me submerso!
Oh musa, encanto do universo
Mergulho em ti, no doce olhar
Cantando meu doce amor, no amar
Te amando o amor mais diverso!
Desenlaço o entrelaço do amor
Que vem entrelaçado no coração
Com meu ardente verso sedutor...
Invadindo no teu corpo a paixão
Te sentindo no poema esplendor,
Na poesia carregada de sedução!
Loucopoeta
sábado, 21 de agosto de 2010
SELINHO .......Pegue o seu aqui!!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Janela aberta
sábado, 14 de agosto de 2010
MINHA VIDA EM FLOR

Não me negue as flores,
pois, tiro delas a minha essência!
seu perfume, é minha inspiração...
seu colorido, é minha alegria...
sua beleza, é minha vida!
Não me negue as flores,
pois tiro delas a minha esperança!
em sua raiz, minhas forças...
em suas folhas, meus órgãos...
em cada botão, novas lutas!
Não me negue as flores,
pois elas refletem a minha vida!
nas pétalas que caem, levam minha lágrimas...
nas folhas que caem, vão-se anos que já vivi...
e em cada primavera, sou plenamente feliz!
Jacira Cardoso
terça-feira, 10 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Pai

Pai
Me faça sonhar com você
quero te dar o abraço
que por comodismo não dei.
Quero olhar em teu olhos
e dizer: poxa como eu te amo!
Pois muitas vezes por ser adulto,
eu deixei de dizer.
Pai,
Eu queria pedir nunca se vá, seja eterno
Ah, Pai como quero te sentir de novo.
Ouvir teu sorriso meigo que me acalma
te pedir perdão por tudo que não fiz
Pai, eu precisava ter te amado mais.
Hoje eu sei.
( Joe Luigi )
sábado, 31 de julho de 2010
Sussurro

Aquiete-se para ouvir o silêncio;
a clorofila escorre pela haste,
a sombra e o sol ecoam um contraste
de quentes e frios na linha divisória.
Tente escutar a história da brisa
quando passa empurrando a bruma,
que,tola,embaça a púrpura da rosa.
Esta conta prosa de sacerdotisa.
Faça atenção ao momento de explosão
da metamorfose
que irrompe em grande dose
de véus e açúcares.
Sinta o cochilo dos nenúfares.
Se conseguir atingir
o ponto mais profundo da quietude,
vai poder ouvir o coração do colibrí.
Ele bate minúsculo num peito passarinho.
A Terra se mobiliza para entoar
uma sonata azul em homenagem
a esse músculo coberto de plumagem,
que tão pequenininho é tão capaz de amar.
Flora Figueiredo
terça-feira, 27 de julho de 2010
Azul!

Outrora, inda hoje,
Quando falávamos de amar,
Dos jeitos de amar,
Despertastes em mim o desejo,
Muito além do oceano pacifico,
Além das profundidades do mar,
Além das crateras dos vulcões,
Muito perto das sombras da lua,
Já ao raiar dessa tarde morna.
E navegando fui ao encontro teu,
Banhado no suor de minhas agruras,
Muito perto de minhas loucuras,
Sabedor que estava de minha espera,
No cais vazio de nossas almas ingênuas,
Passei pelo deserto de teu ventre alvo,
Na tentativa vã de alcançar-te um beijo,
Visto que ao tempo de hoje não era permitido,
Estagnaram-se nossas emoções febris.
Mas por nós choram os ventos da noite,
Que em açoite, uivam em nossos sonhos,
Prometendo para depois, ao raiar do dia,
Destravar a trava que nos prende agora,
Visto que queres e quero eu também,
Delirar de amor em tuas torres gêmeas,
Bebendo das fontes de tuas caatingas,
D’onde brota o mel de teu sabor fatal,
Na cor azul de um infinito amar!
Santaroza
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Almas

Sua alma poética se mesclou à minha...
transborda o teu excesso
e joga pelas pupilas o teu contentamento!
Meu olhar beira as estrelas
quando te vê chegar...
Há tanta emoção nesse reencontro
que anjos entoam hinos ao amor
E sons celestiais ecoam ao ar
embelezando o éter...
Almas poéticas, almas afins...
puros de sentimentos, bailam no céu!
Denise Flor ©
terça-feira, 20 de julho de 2010
O verdadeiro amigo

Palavras não descrevem
O valor de uma amizade
Quando este amigo
É um amigo de verdade
Amigo verdadeiro
É algo difícil de encontrar
É como procurar agulha no palheiro
Não é fácil de se achar.
É como um tesouro já falado
Que depois de encontrado
Vendemos tudo para cultivá-lo
É muito seguro procuramos guarda-lo
Temos muitas amizades
E devemos sempre mais conquistar
Porém a grande realidade
É que, com poucos destes iremos contar
Amizade se constrói ao longo do tempo
Nas variáveis dos momentos
E tem como fundamento o carinho
O respeito, o afeto, a confidencia
E sobretudo a certeza que não está sozinho
Ataíde Lemos
O valor de uma amizade
Quando este amigo
É um amigo de verdade
Amigo verdadeiro
É algo difícil de encontrar
É como procurar agulha no palheiro
Não é fácil de se achar.
É como um tesouro já falado
Que depois de encontrado
Vendemos tudo para cultivá-lo
É muito seguro procuramos guarda-lo
Temos muitas amizades
E devemos sempre mais conquistar
Porém a grande realidade
É que, com poucos destes iremos contar
Amizade se constrói ao longo do tempo
Nas variáveis dos momentos
E tem como fundamento o carinho
O respeito, o afeto, a confidencia
E sobretudo a certeza que não está sozinho
Ataíde Lemos
domingo, 18 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Metades

Tua metade crava meu coração;
A outra metade, preenche de amor.
Uma metade me pinta de cor,
A outra metade é pura ilusão.
Tua metade; momentos de dor!...
A outra metade; linda canção!
Minha metade; pura solidão,
A outra metade; um verso, uma flor...
Minha metade se rende em prosa;
Uma metade de ti é cor-de-rosa!...
As duas metades; minha noite fria!...
Tua total metade é minha musa...
A outra metade; muito obtusa!
Uma metade de ti; noite vazia!...
Machado de Carlos
sábado, 10 de julho de 2010
'Tentativas"

Tentei ser porto seguro
mas fui barco à deriva
Tentei ser brisa suave
mas fui bruma espessa
e tempestade
Tentei ser lago cristalino
mas fui mar revolto
Tentei ser constelação
mas fui estrela cadente
Tentei ser inteira
mas fui apenas pedaços
Tentei viver em ti
mas apenas sobrevivi em mim
Vãs tentativas...
Alice Daniel
terça-feira, 6 de julho de 2010
Amar
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Selinho M@ria .......pegue o seu aqui !!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Diálogo

— E você, por que desvia o olhar?
Porque eu tenho medo de altura.
Tenho medo de cair para dentro de você.
Há nos seus olhos castanhos,
certos desenhos , que me lembram montanhas,
cordilheiras vistas do alto, em miniatura.
Então, eu desvio os meus olhos,
para amarrá-los em qualquer pedra no chão,
e me salvar do amor.
Mas hoje, não encontraram pedra.
Encontraram flor.
E eu me agarrei às pétalas o mais que pude,
sem sequer perceber, que estava plantada
num desses abismos, dentro dos seus olhos.
— Ah! Porque eu sou tímida.
Rita Apoena
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Continua, menina!

O céu que veio a noite,
vagando entre nuvens,
viu-te com assombro,
tamanha era solicitude
no seu olhar... marejar
os castanhos e luminosos
ráios, faíscas de amor...
A noite trouxe teu íntimo,
não acordas-te de madrugada
já quando ia a lua embora,
acordas-te quando já ia a vida,
mundo afora... e agora?
Continua menina, continua.
pois a vida é tua...
e arde o desejo de viver...
Arruda Bonfáh
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Identidade
terça-feira, 22 de junho de 2010
Manhãs

Toda manhã surgi trazendo
Uma luz intensa, raios de sol
Que beija suavemente á todos
Como que sorridente nos desse
Um alegre bom dia, nos sorrindo.
Os pássaros ainda sonados,
gorjeiam alegres
As flores desabrocham preguiçosas
Exalando perfumes dando alô ao dia.
É novo amanhecer, é vida,esperança
Tudo torna terno como sorriso de criança
É um novo tempo, tempo de recomeçar
Rever conceitos, pesar prós e contras.
Concentre-se e voe,
Voe o mais alto que puder, vá longe
Podemos tudo nas asas da imaginação.
Joe Luigi
sábado, 19 de junho de 2010
Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
José Saramago
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