
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
2011 CHEGANDO..........SELINHOS PRÁ VOCES
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
É Natal...

Esquecemos os que vivem na solidão,
Seu olhar triste... e tão cinzento,
Que choram seu tamanho lamento,
Nas lágrimas frias... sem emoção!
Esquecemos a fome, dos que passam,
A paz dos que lutam o sofrimento,
O amor dos que sofrem em tormento
Por entre a vida que lhes diz... não!
Ai se apenas, apenas uma Estrela
Caísse na palma da minha mão...
Eu a manteria aberta, para vê-la,
Brilhar em vosso sofrido coração,
Penetrando vossa alma e aquecê-la,
Acendendo vosso olhar na escuridão!
Loucopoeta
Seu olhar triste... e tão cinzento,
Que choram seu tamanho lamento,
Nas lágrimas frias... sem emoção!
Esquecemos a fome, dos que passam,
A paz dos que lutam o sofrimento,
O amor dos que sofrem em tormento
Por entre a vida que lhes diz... não!
Ai se apenas, apenas uma Estrela
Caísse na palma da minha mão...
Eu a manteria aberta, para vê-la,
Brilhar em vosso sofrido coração,
Penetrando vossa alma e aquecê-la,
Acendendo vosso olhar na escuridão!
Loucopoeta
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Alguém

Se algum dia pensares em mim,
pense em alguém que luta,
que sonha, que espera.
Pense em alguém que tem
cicatrizes profundas na alma,
Cicatrizes que continuam vivas
apesar do tempo.
Pense em alguém que continua lutando,
apesar das inseguranças.
Que apesar de tanto sofrimento
ainda sonha em ser feliz.
Mas acima de tudo,
pense em alguém que jamais
esquecerá que tu existes.
Lúcia Polonio
pense em alguém que luta,
que sonha, que espera.
Pense em alguém que tem
cicatrizes profundas na alma,
Cicatrizes que continuam vivas
apesar do tempo.
Pense em alguém que continua lutando,
apesar das inseguranças.
Que apesar de tanto sofrimento
ainda sonha em ser feliz.
Mas acima de tudo,
pense em alguém que jamais
esquecerá que tu existes.
Lúcia Polonio
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
RAMO EM FLOR

Para cá e para lá
sempre se inclina ao vento o ramo em flor,
para cima e para baixo
sempre meu coração vai feito uma criança
entre claros e nebulosos dias,
entre ambições e renúncias.
Até que as flores se espalham
e o ramo se enche de frutos,
até que o coração farto de infância
alcança a paz
e confessa: de muito agrado e não perdida
foi a inquieta jogada da vida.
Hermann Hesse
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
CIRANDA DA VIDA

com botões eclodindo em fragrâncias e tonalidades,
colheu manhãs azuis, diáfanas, suaves,
envolvido pela brisa perfumada.
***
Ele enfrentou verões de sol ardente e bravo,
com seus pés amassando a terra estorricada,
valorizando os goles de um pouco de água,
agradecendo à chuva as dádivas da vida...
***
Ele viveu outonos de frutos maduros,
varreu folhas castanhas caídas nas calçadas,
sentiu a aragem fria das noites sem alma,
quando há suspiros de estrelas
no fundo do peito...
***
Ele se fez inverno de galhos despidos,
de flocos prateados sobre a paisagem,
adormeceu ao lado da fogueira altiva,
e a chama crepitante, linda, forte e viva,
mostrou que o Tempo é sempre
apenas a passagem ....
(Fátima Guerra)
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Madrugada

Esmagam-se as rosas
Pétala a pétala
Tristes esses versos
Sem pudor
Sem nexo
Vou virando a página
Reescrevo a história
Pra apagar da memória
Os sonhos que vivi...
Na controvérsia das horas
Quebrem os relógios
Dê adeus aos olhos
É hora de partir...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Colho dores

Pensamento distante. Fui traída.
Baixo o olhar. Uma rosa. Arrepio.
Uma rosa vermelha. Sorrio.
Plantei roseiras p´ra colher rosas
De todas as cores, e cheirosas.
Esqueci espinhos protetores
E beija-flores, os benfeitores.
Toco a rosa. Espanto o beija-flor.
Puxo a mão. No dedo, aguda dor;
Na flor, latente gota de sangue;
Na pétala, colorido exangue.
Plantei roseiras. Não colho cores,
Nem graça, nem olores, mas dores.
Absorta, ferida, para mim
Volto. Atinjo meu próprio confim.
Mardilê Friedrich Fabre
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