sábado, 17 de outubro de 2009

INFINITO INVENTADO


Sem base pra firmamento...
asfixiado valsa pelo ar
como tonta borboleta perdida em desatino.

Falta um sopro...um norte...um rumo
nesse seu infinito inventado.

Despenca do ar como gota de orvalho
e pousa nas terras do meu corpo.
...docemente.

Os lábios á procura dos meus
feito planta em desatino.

E pleno...
deposita o pólen doce de suas asas.


Rosy Moreira

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