sábado, 29 de agosto de 2009

No soar das sete


E quando é sete do sétimo
O badalar sonoro de uma nota só
Vem lembrar de um ranger
Num vibro que desce da matriz
Infiltrando no silencio, nos capins, e afins,
Feito o grito de um anjo
Ecoando, ecoando até mim...

E na sétima do sétimo
É a hora de orar,
De pedir, agradecer, perdoar...
Com as palmas coladas a aquecer a fé
Não tardando agradecido,
Os sorrisos, que sorri e que fiz e recebi.

Ah! Senão soa o sino
As sete do sétimo e me faz lembrar
Que depois de sorrir, preciso pensar,
Refletir, meditar...
- eu só, um instante só, neste mundo?
Não! Não dá.
Seria um verde sem folhas,
Nem frutos e nem flores...


...........” Catarino Salvador “.

Nenhum comentário: