quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Soneto do Amor perdido


Desejo-te toda a felicidade dos meus dias
Para que enfeites a tua vida com amores...
Só não te desejo as minhas loucas utopias
Que são quentes, às vezes vãs, e sem cores!

Por onde andar espalhe as minhas alegrias
Porque são divinas, sem regras e sem dores...
Mas não se esqueça, amor, das melancolias,
Que a dor me fere, em fragrância de flores...

A minha alma se despede do teu mundo
Alegre, mas com um sentimento profundo
Porque já não sou, amor, a sua realidade...

Eu tremo, estou em prantos, mas sou forte
Para enfrentar o momento triste da morte,
De um amor, que em mim jurou eternidade!...


(Poeta- Dolandmay)

Um comentário:

Manu disse...

Olá Maria!

A ti que perdi por cobardia
derramei lágrimas de paixão
dilacerei este meu coração
vegetei desde esse fatal dia

A ti que deixei fugir de mim
bem pelo meio dos meus dedos
eu amei no maior dos segredos
e este amor nunca terá um fim

De ti, ainda hoje não esqueço
nem sei se sofrer assim mereço
és a luz que me tem conduzido

sem ti, fiz sozinho esta viagem
não te tenho por falta de coragem
mas fiel a ti me tenho mantido

Há amores que se perdem por deixarmos passar a hora certa. Beijos