sábado, 3 de outubro de 2009

Amanhã não sei...


Amanhã não sei, pensarei em sobreviver...
Depois de tudo restou um pouco de mim.
Refiz meus planos, pensei muito em minha gente
Imaginei ser o amor essencial, não poderia esquecê-lo...
Agora ando em volta da casa dia e noite, assustado
No balançar das folhas que o vento leva pra longe
Adormecia e sonhava com meu amor... saudades.
Foi assim um dia, o sol a massagear meu corpo,
Olhava parado aquela imagem refletida nos teus olhos
Lembro da expressão que via, da saudade que você sentia
Chorei muito, confesso, mas nunca te esqueci...
Hoje, mais vivido, eu não sinto mais saudades, morro dela...

Arruda Bonfáh

Nenhum comentário: