
Limpando os guardados da alma
Encontrei meu baú de sonhos...
Tranca emperrada; poeira e teias
Retirei com a calma não peculiar
Titubeante entre o romper o lacre
E esconder as fraquezas tantas
Eis que um vento adentra meu canto
E (puro encanto) rompe-se o fecho
(Já nem lembrava mais o que eu guardava ali
Tanto tempo passado...Aceitável esquecimento?)
Tantos sonhos adormecidos, semi-mortos, tantos
Despertando assim, e sem poeira, vivazes
Saltitantes, primam em meu incentivo; audazes
A varrer as tantas gavetas da alma embolorada
Baú de sonhos; limpeza de teias, asas ao futuro
Arejada a alma, sonhos respiram e voejam...
Lena Ferreira
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