domingo, 10 de janeiro de 2010

BORBOLETA AZUL


graciosa,
fascinante,
encanto encantado.
como saida agora
de uma tela de Renoir,
do sonho de criança.
vinte quatro horas
de vida.
efêmera,
passageira,
breve.
tinge este céu,
marque sua presença,
largue sua despedida.
esta maravilha intensa;
saudade desmedida.
derradeiro vôo livre.
cumpra sua sina.
borboleta-menina.
mas não me prive,
de a cada manhã raiada.
ver nascer pros lados do sul,
esta plenitude alada,
de uma nova borboleta azul!...


gustavo drummond

2 comentários:

Renato Baptista disse...

Oi Mariah...

Linda reflexão que concretiza um poema lindo em toso os aspectos.
Parabéns pela inspiração.

Abraços* minha amiga.

Renato Baptista

Arnoldo Pimentel disse...

Linda poesia, inspiração e sutileza.Parabéns