quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dunas!


Crepúsculo vai desbotando
o mato azul suspenso em sombras.
Em teus olhos enevoados nascem
as estrelas em meio a tua dança
nas areias do deserto que morreu
de saudades da ausência das chuvas.
Horizonte fantasmagórico no
silêncio espinhoso dos cactos.
Visões mágicas em lábios abotoados.
Flutuas em teu vestido branco
transparente a luz pálida da lua,
estranho sentimento místico
de intuições que ateiam fogo
em nossos instintos.

Nelson Aharon