domingo, 25 de setembro de 2011

Mimo "M@ria & M@ria

http://www.marialbozolipoesias.blogspot.com/

É com imenso carinho que hoje venho lhes oferecer este selinho.

Venham buscá-lo !Beijos de coração prá coração....M@ria

domingo, 18 de setembro de 2011

Ecos da Alma

Os ecos da tua alma ecoam
Em melodias lúdicas
Na cadencia de um olhar enternecido
Visualizo o teu sorriso quente da paz
Emanada do teu corpo

Por um momento fugaz
Prevalece a junção de sentires
As tempestades evaporam-se
O azul cristalino brilha
Na noite iluminada

Pelas estrelas brincalhonas
As palavras deslizam dançarinas
Em frases afagadas pela ternura emergente
E nos caminhos livres de pedras aguçadas
Florescem flores campesinas

Perfumando o ar de doces brisas nocturnas
Transformando o silencio
Em acordes de violino vibráteis …
Estremecendo o tempo fugaz de nós

Só a musica permanece em elos de ligação
Da distancia mensurável das vidas
No cume da existência imortal
No azul brilhante do cosmos longínquo

(Liliana Jardim)

sábado, 10 de setembro de 2011


Hoje, ao acordar, logo olhei pela janela...
Vi flores tão lindas, tal qual lúcida quimera
E uma borboleta no papel de sentinela,
A mim anunciava: Já chegou a primavera!

E assim abriu suas asas, bocejando uma canção,
Voou à minha frente, acompanhei com meu olhar.
O desenho de suas asas, tão perfeito em seu padrão,
Lembrava-me os lírios e a sua perfeição.

Orquídeas,girassóis, tulipas, lindas rosas,
Crisântemos tão sérios, hortências mais dengosas,
Margaridas lindas, violetas majestosas,

Dançavam pros meus olhos, e encantavam minha vista,
Fazendo-me entender que esta cena imprevista,
Era um prenúncio bom! A obra-prima de um Artista.


Wesley de Andrade

domingo, 4 de setembro de 2011

FLORES


Devolvo-te as flores
que, escondido
enquanto a noite
enchia-se de estrelas
e tu de sonhos,
roubei de ti
para me perfumar,
Jardim Perfumado
que és.

E agora,
já perfumado de deusas,
devolvo-as
com o néctar
que emprestei
das abelhas rainhas
e com os beijos meus,
cuja fórmula doce
aprendi com o beija-flor.

Devolvo-as sem mais nada.

Apenas
espero que o silêncio
acomode-se entre os vácuos das palavras
e os sentidos as transparentem.


Oswaldo Antônio Begiato